6 Cabo Verde
Dados
Capital | Praia |
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Tipo de Governo | Democracia Parlamentar |
Data de Independência | 5 de julho de 1975 |
Área (km²) | 4.033 km² |
População (2021) | ~531.239 habitantes |
Distribuição | 50% em Santiago, 15% em São Vicente, 11% em Santo Antão |
População Urbana / Rural (2023) | 386.002 urbana / 123.076 rural |
IDH (0-1) | 2000: 0,4388 / 2022: 0,661 |
PIB | 25.829.529.000 (CVE) |
Etnias | Crioula (maioria), Africana, Europeia |
Línguas Faladas | Crioulo (~90-95%), Português (língua oficial) (~2% nativo, ~50% como língua segunda), Francês, Inglês
Todos aprendem Português na escola |
Religiões | Catolicismo Romano, Evangélicos, Pentecostais, Mórmons: ~70%, Ateus: ~15% |
Economia | Turismo (25%), Serviços (75%)
Escudo |
História
Em 1460, as ilhas desabitadas de Cabo Verde foram descobertas por navegadores portugueses. A primeira colônia foi estabelecida em 1462, a cidade de Ribeira Grande na ilha de Santiago, que hoje se chama Cidade Velha. No século XVI até o século XVIII, Cabo Verde serviu como um ponto de parada pelos negreiros, e por isso foi um lugar importante no comércio de escravos da África às Américas.

As ilhas prosperaram, mas depois da abolição no século XIX, a economia cabo-verdiana diminuiu e o povo dependiam em subsistência. Havia secas severas devido à desflorestação para plantar mais cana de açúcar e muita fome porque Portugal não enviou alimentações ao Cabo Verde para ajudar aos cidadãos, que forçou o povo a emigrar das ilhas. Depois de outros movimentos de independência nas colônias africanas e problemas com o governo portugues, o povo começou a lutar pela independência do país. Em 1956, partidários de Cabo Verde e Guiné Bissau juntaram-se para formar o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para lutar pela independência de ambos países com a meta de unir-os depois.
Não havia atividades de guerrilha nas ilhas de Cabo Verde, e após o fim da ditadura português em 1974, Cabo Verde ganhou a independência de Portugal no dia 5 de julho de 1975 e o governo de PAIGC começou. Os problemas econômicos e da fome continuavam. Até 1990, só o partido PAIGC governou, mas nesse ano o país adotou um sistema multipartidário. Em 1991, o Movimento para a Democracia (MPD) ganhou nas primeiras eleições multipartidárias. Eles começaram a transição para uma economia de mercado e um programa de privatização que beneficiou investidores portugueses. No século XXI, o país continua experimentando escassez de recursos naturais devido às secas constantes e sua economia é dependente no turismo. (Wikipedia)
Política
Em Cabo Verde, o sistema de governo é uma República democrática representativa semipresidencial. Há um Presidente da República, que é eleito por sufrágio universal, mas tem poderes muito limitados. O poder mais importante é o poder de dissolver a Assembleia Nacional se há uma crise política. Também há um Primeiro-Ministro, que é nomeado pelo Presidente. Esta posição tem mais poderes políticos – dirige a política do país e coordena as ações dos ministérios. Na Assembleia Nacional, há um Órgão Legislativo composto por 72 deputados eleitos. Seu trabalho é aprovar leis e supervisionar o governo, e pode destituir o Primeiro-Ministro com uma moção de censura. É uma sistema multipartidário, mas os partidos mais importantes são o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e o Movimento para a Democracia (MpD). Com este sistema, Cabo Verde é um exemplo usado de muitos da estabilidade política na África, porque das transições pacíficas de poder e uma ligação forte à democracia.
Economia

A economia de Cabo Verde é principalmente com serviços (por exemplo: o comércio) que representa 75% da economia e o turismo representa 25%, e é um aspecto que continua a crescer no país. Há outros aspectos como a agricultura e pesca que poderiam ajudar a economia porque a maioria das pessoas em Cabo Verde (70%) vivem em áreas rurais. O país não tem muitos recursos naturais e têm secas, e como resultado seria difícil cultivar e pescar. Como resultado, há uma dependência nas importações como alimentos onde 73% dos alimentos são importados, mas a economia está crescendo. É essencial encontrar outras maneiras para diversificar a economia e construir infraestrutura melhor para encorajar mais reformas. (World Bank Group / Wikipédia)
Arte e Cultura
As artes que destacam a identidade cabo-verdiana são muitas e variadas. O escritor Germano Almeida e Orlando Mendes exploram a sociedade nas ilhas e como manejar a vida como uma pessoa cabo-verdiana. Também, Baltasar Lopes da Silva é um pilar na história da literatura no país, com seu romance Chiquinho (1947) que explorou a emigração e identidade criolu na sociedade maior. O ganhador do Prêmio Nobel em 1998 foi José Saramago, que influencia muito os escritores modernos, porque seu uso do realismo fantástico cria um espaço para explorar a religião e criticar a política. No cenário do filme, o português Pedro Costa trabalha com a comunidade cabo-verdiana em Lisboa no filme “Casa de Lava”, que aborda os temas de emigração e pertencimento, e a portuguesa Ana Rocha de Sousa enfoque na resiliência dos migrantes no seu filme “Listen.” Os artistas mais conhecidos hoje em dia são o pintor Tchalé Figueira com seu estilo vibrante e o artista plástico Abraão Vicente, um ativista através da arte. Tchalé aborda temas da identidade cabo-verdiana com suas expressões da vida cotidiana e Abraão enfoque na memória do país e destaca as tradições dele. Um arquiteto moderno importante é o Leão Lopes que trabalha em projetos de reabilitação urbana enquanto integra elementos tradicionais da arquitetura cabo-verdiana. O músico Tito Paris também mistura o tradicional com o moderno, e Cesária Évora é uma cantora conhecida mundialmente com sua canção “Diva dos Pés Descalços”. Há muitos mais artistas cabo-verdianas que contribuem para o desenvolvimento da cultura moderna na literatura, filme, arte, arquitetura, e música, mas estes exemplos são os mais conhecidos em Cabo Verde e mundialmente.
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